terça-feira, 28 de abril de 2015

MARANHÃO CONTINUA SENDO UMA VERGONHA! Repórter da Record relata drama de mães que perderam seus bebês em maternidade de Caxias


Um dos momentos mais especiais na vida de uma mulher é, certamente, o dia em que ela se torna mãe. São nove meses de gestação, com muito amor e carinho, até a chegada de um filho. Mas para dezenas de pais da cidade de Caxias, no interior do Maranhão, essa celebração da vida se transforma em luto.

No programa Repórter Record Investigação (Rede Record) que foi ao ar na noite de segunda-feira (27), os repórteres revelaram porque quase duzentos bebês morreram na Maternidade Carmosina Coutinho, em Caxias, cidade maranhense administrada há anos pelos Coutinhos, família do atual presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão. Humberto Coutinho que, alias, responde por crime de improbidade administrativa cometido na época que foi prefeito.

A reportagem levou ao ar depoimentos fortes, comoventes e inéditos, como o de Dayane, de 17 anos, que teve parte dos sonhos soterrada com a perda da filha. A adolescente não sabe por que seu bebê morreu. 

José de Ribamar e Mayane também desconhecem as causas da morte do filho, que nem chegou a nascer. O casal sequer consegue descrever o tamanho a dor. 

Foi mostrado também o drama de crianças que nasceram prematuras naquela casa de saúde e ficaram cegas. A repórter Heleine Heringer e o editor Lucas Wilches falaram sobre os momentos mais emocionantes da matéria.

O caso que tem o prefeito Léo Coutinho como réu, já havia sido denunciado pelo programa CQC (Rede Bandeirantes) em novembro de 2014.

Esse descaso com bebês, por mais incrível que pareça, é comum na maioria dos municípios do Maranhão, como em Bacabal.



Todos ainda se lembram de que, por volta das 12 horas, do dia 21 de março desse ano, a jovem Ana Paula Rodrigues da Silva, de 23 anos, que se encontrava no sexto mês de gestação gemelar, acabou perdendo as crianças depois de não receber no Hospital Materno Infantil um atendimento digno e ser obrigada a peregrinar por hospitais de outras cidades deitada em um banco de um carro cedido por um amigo do esposo, já que não havia ambulância disponível.

Mais de 30 dias já se passaram e a única iniciativa adotada pela Secretária Municipal de Saúde foi afastar o médico envolvido.(Reveja o caso).

Com informação do blog do Sergio Matias 

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