sexta-feira, 1 de julho de 2016

Velório de policiais mortos acontece em Quixadá; buscas pelos bandidos continuam !

FOTO BATALHAO 
Policias na cidade
Quixadá. Os três policiais militares mortos em um confronto com bandidos no final da tarde da última quinta-feira (30) estão sendo velados durante a manhã e a tarde desta sexta-feira (1º). O enterro acontece às cinco da tarde no cemitério do Município.
O velório do cabo Antônio Joel de Oliveira Filho e do soldado Antônio Lopes Miranda Filho acontece no complexo velatório no bairro Planalto Universitário. O sargento Francisco Guanabara Filho, ocorre em sua residência. O clima é de intensa emoção e revolta. Familiares e amigos estavam bastante abalados. Um policial, bastante abatido, dizia “Meu Deus! Era para ter sido eu também! Como é que isso pode acontecer?”. Autoridades do município estiveram no local e prestaram o apoio aos familiares.
FTO CHORO
A cidade amanheceu diferente. Casa noturnas cancelaram a programação na noite anterior e alguns comerciantes não abriram nesta manhã. O clima é de revolta. Depois do episódio, a cobrança de Quixadá é unânime: mais segurança. “A gente sai para ir deixar a filha na faculdade porque não dá mais para andar sozinho não!”, disse uma moradora.
A movimentação de policiais no quartel ainda era intensa esta manhã. Homens do Comando Tático Rural (Cotar),Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio), além de policiais civis e militares ainda trabalham fechando o cerco na cidade na busca pelos bandidos.
O distrito de Juatama, onde o fato aconteceu, também amanheceu cercado. De acordo com o tenente coronel Humberto de Sousa, um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) fez voos antes das seis da manhã em um lugar onde dois dos suspeitos teriam sido vistos. “Um praticante de voo fez do alto uma filmagem onde dois deles abordam um motorista de um caminhão-pipa e usam o veículo em uma fuga. Nos vimos as filmagens e estamos agora em busca destes homens”. Para o tenente, a prisão do grupo é uma questão de honra. “Temos que prender estes homens e não vamos descansar enquanto isso não acontecer”.
Conforme o coronel Humberto, cerca de 300 policiais estão na cidade e mais de 27 viaturas estão sendo usadas para fechar o cerco. As equipes de cidades vizinhas colaboram com a ação.
 Do Diario do Nordeste

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