segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Esse veio foi pra lascar de vez - Proposta de reforma da Previdência exige mais 10 anos de contribuição !

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Além de ter pelo menos 65 anos de idade, o brasileiro terá de contribuir com a Previdência Social pelo menos 25 anos para ter direito à aposentadoria se a proposta de reforma que o governo prepara for aprovada no Congresso.
Para ter direito ao benefício integral, o trabalhador precisará somar 45 ou 50 anos de contribuição – por meio de carteira assinada ou contribuição individual. Esse tempo ainda não foi definido.
As regas constam da proposta de emenda constitucional concluída pela equipe responsável pela reforma e ainda será encaminhada ao presidente Michel Temer, que prometeu enviá-la ao Congresso antes das eleições municipais, marcadas para o dia 2 de outubro.
O objetivo da reforma é conter o crescimento dos gastos da Previdência Social. O rombo do sistema deve alcançar neste ano R$ 149 bilhões com o pagamento das aposentadorias do setor privado e R$ 90 bilhões com o regime  dos funcionários públicos.
Os brasileiros hoje podem se aposentar por idade ou por tempo de contribuição. No primeiro caso, os homens precisam ter 65 anos e pelo menos 15 anos de contribuição. As mulheres precisam ter 60 anos. No segundo caso, não há idade mínima exigida e bastam 35 anos de contribuição, ou 30 para as mulheres.
A idade média dos trabalhadores que se aposentam por tempo de contribuição hoje é de 54 anos, o que contribui para desiquilibrar as contas das Previdência e afasta do mercado de trabalho pessoas em idade produtiva.
A proposta do governo é adotar idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres. As novas valeriam para homens com menos de 50 anos de idade e mulheres e professores com menos de 45. Os mais velhos teriam um regra especial de transição para o novo regime, de 15 anos para os homens e 20 para mulheres.
Quem reunir requisitos necessários para se aposentar até a provação da reforma, mesmo que não tenha solicitado o benefício, não deverá ser atingido pelas mudanças.
O Palácio do Planalto pretende fechar a proposta de reforma nos próximos dias e discuti-los com centrais sindicais e líderes aliados antes de encaminhá-la ao Congresso.
Fonte: Folha de S. Paulo

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