sexta-feira, 4 de março de 2016

Estudante escapa de tiro na calçada de escola pública em São Luís !

Disparos assustaram pais e alunos no início da manhã em São Luís (Foto: Domingos Ribeiro)
Disparos assustaram pais e alunos no início da manhã em São Luís (Foto: Domingos Ribeiro)
Um aluno armado disparou contra outro estudante na calçada da Unidade Integrada João Paulo II, bairro do Habitacional Turu, em São Luís (MA), na manhã desta sexta-feira (4). O acerto de contas seria por uma rixa anterior. O alvo do ataque, por sorte, não foi atingido. Ambos são estudantes do colégio da rede estadual de ensino.
O pai da namorada da vítima do ataque na escola pública em São Luís conta que o jovem foi chamado pelo suspeito na porta da unidade, e foi logo disparando. “Ela me disse que o rapaz veio deixar ela aqui no colégio, que é o namorado da minha filha, e quando chegou aqui já tinha tido uma discussão antes. Quando chegou aqui, chamou ele, perguntou se não ia fazer alguma coisa, puxou uma arma, e ele para não ser atingido se atracou com ele. Logo a viatura chegou. Quando a viatura chegou, não sei como ele deu um fim na arma. A arma sumiu”, diz o homem que prefere não ser identificado pela reportagem.
Militares da Ronda Escolar da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) foram acionados e os dois jovens, além de testemunhas, foram levados para o interior da unidade de ensino, sem serem identificados. O caso vai ser investigado pelo 7º Distrito Policial do Habitacional Turu.
Reunião de pais
Muitos pais e responsáveis de alunos de outros turnos estavam na Unidade Integrada João Paulo II na manhã desta sexta-feira porque uma reunião estava prevista para recebimento de livros didáticos.
Após o incidente, muitos deles buscavam informações sobre suspensão das aulas. “Com certeza. Agora que deveria ter, mas aí cabe agora à diretoria”, diz a mãe de uma das aludas na unidade.
Outros reclamavam da falta de informações sobre o que havia acontecido. “Nada. Só que não aconteceu nada com as crianças”, disse outra mãe.
Sem vigilância, eles reclamam ainda que apenas um porteiro controla a entrada na escola. “É uma insegurança total. A gente fica à mercê de bandido, de vandalismo, de tudo. Eu estou aguardando minha filha, que não vou deixar ela nessa situação”, diz o pai de um dos adolescentes.
Fonte: G1

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