segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ainda na taca: moradores da Vila Biné II vão buscar ajuda do Governo do Estado para ter água

A carta dos Moradores da Vila Biné II
A carta dos Moradores da Vila Biné II
 
O ano de 2014 começou e as 310 famílias da Vila Biné II continuam na taca dependendo da conclusão do poço artesiano aberto pelo SAAE em meados do  mês de agosto do ano passado.
Na atualidade, segundo os moradores que enviaram uma carta ao blogdoacelio, em algumas ruas o mais cedo que a torneira jorra é às 23h30.
 
Na maioria continua chegando depois de 1h da madrugada e indo embora às 6h da manhã. Na rua 10, da Vila Biné II, a água, segundo irmão Valdeci pessoalmente nos falou,  não está nem mais indo, seja lá que hora for.
 
Dia 23 de setembro de 2013 o blog publicou a palavra do diretor do Saae, Paulinho Maclaren, dizendo que o problema, naquele momento, dependia da CEMAR que teria a missão de fazer a instalação elétrica necessária para que o poço pudesse entrar em funcionamento, pois a parte do SAAE já estava concluída e isso equivalia à 70% do serviço.
 
No mesmo mês seu irmão e padrinho de indicação para o cargo de direção da autarquia municipal, Chiquinho do Saae, usou a Tribuna da Câmara, que atualmente preside, para dizer a mesma coisa e culpar a CEMAR pela não entrega do serviço.
 
Cadê a água?
Cadê a água?
 
Fato é que até hoje nem o SAAE, nem a CEMAR deu as caras na Vila Biné II e as 310 famílias continuam na taca, perdendo sono e catando pingo d’água de madrugada para não morrer em plena cidade.
 
ALTERNATIVA
 
Cansados de esperar o SAAE e a CEMAR os moradores estão formando uma comissão e buscando apoio político-financeiro para irem até São Luís conversar com o secretário de Infraestrutura, Luís Fernando Silva, e com a governadora Roseana Sarney.
 
Ele estão tomando como exemplo a ponte sobre o rio Codozinho. Na visão dos sofredores da Vila Biné II, assim como foi preciso pedir na capital a ponte, também faz-se necessário a mesma coisa em relação ao poço que nunca é concluído.
 
“Pra pedir ela pra comprar o poço pra nos dar porque assim foi a ponte do Codozinho, nós tivemos que ir à São Luís falar com ela e ela nos deu a ponte, pode fazer assim também com o poço”, descreve a carta enviada ao blog assinada pela comunidade em 3 de janeiro de 2014.
 
INCOMPETÊNCIA?
 
As vezes é preciso mostrar às autoridades estaduais algumas coisas que se passam na cidade de Codó. Esta, certamente, é uma delas. Vamos esperar que esta viagem dê certo e que o Estado resolva a situação já que o SAAE e a CEMAR se mostram incompetentes para tal.

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