sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Roseana Sarney escapa de julgamento do TSE e entra 2014 com o estado sob o risco de intervenção federal

   
roseana e luis fernando

Após voltar ao governo do Estado em 2009, por força de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral( TSE) que cassou o mandato do então governador Jackson Lago, Roseana Sarney foi alvo de questionamento na Justiça Eleitoral e inclusive o Ministério Público Federal pediu a cassação do mandato da governadora ao apreciar ação que tramitava contra ela no Tribunal Superior Eleitoral.
 
Uma mudança de posicionamento da corte eleitoral máxima do país sobre a questão do Recurso Contra Expedição de Diploma, mesmo tipo de ação que durante décadas foi ajuizada no TSE sem que fosse cogitado qualquer argumento quanto à constitucionalidade, fez com que a governadora e mandatários de outros estados que estavam com ações naquele tribunal escapassem do julgamento com os respectivos processos remetidos de volta aos tribunais regionais eleitorais.
 
Porém, agora no começo de 2014, a gestão de Roseana Sarney à frente do Estado, no quarto mandato exercido pela atual governadora enfrenta uma crise sem precedentes no sistema penitenciário maranhense, que extrapola os muros do presídio e provoca uma onda de violência de repercussão internacional, o que levou o Maranhão a situação inédita de enfrentar o risco de uma intervenção federal.
 
A notícia já divulgada em diversos veículos de imprensa de abrangência nacional de que o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot vai encaminhar ao STF o pedido de intervenção federal no Maranhão acaba confirmando as observações feitas inclusive pelo Palácio do Planalto de quem Roseana Sarney é aliada política.
 
O colunista político Gerson Camarotti comentou na Globonews que a avaliação feita no Palácio do Planalto era de que o governo Roseana Sarney ao comprar brigar com o Judiciário e o Conselho Nacional de Justiça(CNJ) cometeu um erro político  em um momento de extrema gravidade.
 
Agora, deve ficar nas mãos do STF a decisão sobre pedido de intervenção federal no Estado e caberá dos ministros da corte mais alta do país decidir a tarefa de decidir  sobre o assunto. Por um ironia do destino, Roseana Sarney chega ao último ano do quarto mandato, com a popularidade em baixa, e com o estado passível de sofrer intervenção federal, situação que mostra um descompasso com a promessa de fazer o “melhor governo” de todos os tempos marcado pela ênfase da palavra “revolução” na saúde, na educação, na segurança, repetida não apenas na campanha eleitoral de 2010 mais em diversos pronunciamentos da governadora.

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