General Geisel ao lado de Sarney. Durante a ditadura, os generais sempre contaram com o senador como aliado político
Em artigo publicado hoje no site “UOL” o senador José Sarney (PMDB-AP) ex-presidente da Arena( Aliança Renovadora Nacional), partido que deu sustentação política à Ditatura Militar acha que em 1964 o que aconteceu de “ pior “ foi a agregação do poder politico pelos militares.
A opinião do senador é divergente das posições adotadas por ele durante todo o regime militar( 1964-1985), quando atuo na condição de aliado dos generais no Congresso Nacional e foi um defensor constante a atuação “política “ dos generais que ocuparam os cargos de presidente da República, no período da ditadura.
Em 1978, em matéria publicada pelo Jornal de Brasília, falando em nome da Arena, Sarney disse que a atuação do general João Batista Figueiredo fortalecia o partido do governo militar e também elogiou o presidente da República, na ocasião, o general Geisel por “ transmitir a verdade com fatos, sem demagogia aos brasileiros em suas andanças pelo país”.
Passados 28 anos destas declarações, Sarney segue atuando na vida política e hoje integra o PMDB, legenda que era de oposição ao regime militar, mas desde a eleição do primeiro presidente civil, após o fim da ditadura, a de Fernando Collor em 1989, atua como aliada do governo.Liderança do PMDB, Sarney também foi aliado de todos os presidentes eleitos após o fim da ditadura militar, que também teve o apoio do senador.
MATÉRIA DO JORNAL DE BRASILIA DE 1978 ONDE SARNEY ELOGIAVA A ATUAÇÃO DOS GENERAIS NO FORTALECIMENTO DO PARTIDO POLITICO QUE APOIAVA A DITADURA
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