O atendente Rodrigo Valdonado, que afirma ter sofrido um ataque homofóbico no Guará pretende se mudar do Distrito Federal, por medo de um novo ataque do mesmo agressor. O jovem foi abordado pelo amigo de uma prima e levou socos e pontapés quando chegava em casa. As cenas foram gravadas por uma câmera de segurança.
— Estou saindo fugido daqui. Tenho medo que ele me mate. Uma pessoa dessas não tem nada a perder.
Nas imagens, é possível ver o jovem ser enforcado e levando cotoveladas na cabeça. Ele ficou fraco e sem condições de se levantar. Diante das pessoas que estavam na calçada onde ocorreram as agressões, o atendente sofreu agressões verbais.
Segundo Valdonado, o agressor seria amigo de sua prima, que esteve por perto durante a agressão. Ainda de acordo com o atendente, ele e a prima teriam se desentendido no dia anterior. Ela, então, teria chamado o amigo para agredi-lo. O agressor teria se motivado pelo fato de a vítima ser gay.
— Ele é homofóbico e aceitou me bater porque sou gay.
O jovem foi socorrido por uma ambulância, que chegou cerca de 20 minutos depois de ser acionada. A polícia também foi ao local. O atendente foi encaminhado para o Hospital Regional de Taguatinga.
O caso é investigado pela 4ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, mas segundo a Divisão de Comunicação da Polícia Civil, na ocorrência registrada, não consta que houve crime de homofobia.
DO R7, COM EDIÇÃO DO GI PORTAL
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