Francisco da Silva usa um pilão para esmagar as primeiras amêndoas da nova safra de babaçu no norte do Maranhão. O leite extraído do coco nativo serve de alimento para o sertanejo.
A colheita do babaçu no Maranhão coincide com a entressafra nas lavouras e a extração do coco se torna a principal fonte de renda no sertão, dando emprego para cerca de 350 mil famílias maranhenses que vivem do extrativismo em uma floresta nativa com 10 milhões de hectares.
A safra do babaçu vai até janeiro e o Maranhão deve colher este ano 96 mil toneladas de amêndoas, cerca de 15% a menos que no ano passado, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda já foi sentida pelos produtores no alto dos palmeirais.
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