quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

estudantes fazem manifestação de cobranças em frente ao fórum sobre dois assassinatos bárbaros ocorridos em Codó

O grupo de estudantes de duas escolas públicas municipais  percorreu algumas  ruas até o Fórum de Codó em apoio aos colegas Maria das Graças Sousa da Silva e Raimundo Francisco Macêdo de Castro.  Ele, aos 16 anos de idade, viu a mãe ser morta com 7 facadas por um genro dela, no dia 24 de dezembro de 2012. Willames  Carlos de Sousa Neris, o Carlinhos, nunca foi preso.
Eles perderam suas mães para a violência
Eles perderam suas mães para a violência
“Desejo Justiça, que ele seja preso e venha a pagar pelo crime que ele fez”, disse o jovem hoje com 18 anos de idade, ainda psicologicamente abalado ao falar do assunto.
Maria Graças perdeu a mãe, a lavradora Antonia Félix de Sousa, de 56 anos, dia 2 de dezembro deste ano. Ela quebrava coco na zona rural de Codó,   quando foi estuprada e estrangulada. Eu me sinto tão mal, depressiva, nervosa, angustiada, meu Deus, é uma dor insuportável, perder uma mãe”, disse quase chorando
Os discursos em frente ao Fórum foram de cobrança.
“Nós queremos que a Justiça desse uma resposta á isso aí, como é que uma garota dessa vai pensar em viver melhor, viver depressiva, cadê a Justiça que não dá resposta pra gente, pra sociedade”, cobrou o professor Ronaldo Trindade, que acompanhava o grupo
Queremos ver a solução pra esses casos que até agora não foram dadas nenhum solução, nenhuma resposta e a gente veio justamente veio pra dá apoio pra essas famílias e pedir Justiça pra esses casos”, também falou o professor Fábio Rodrigues Medeiros
COMO ANDAM OS CASOS
Na realidade só o caso da mãe de Francisco  está com a Justiça, a última movimentação do processo data do dia  11 deste mês quando ele foi enviado para análise do Ministério Público.
O delegado Zilmar Santana mostrou que já pediu a prisão preventiva de Carlinhos, mas será difícil cumpri-la, ainda que concedida.
“Não temos informação do paradeiro dele, na época foram feitas diversas diligências, segundo informações, denúncias anônimas que eram comunicadas à delegacia e foram feitas essas incursões na tentativa de prendê-lo, mas o indivíduo ainda não foi localizado”, disse em entrevista à TV Mirante
O inquérito que apura a morte da lavradora, segundo a autoridade policial, ainda está dentro do prazo de 30 dias para ser concluído, mas os avanços são poucos.
Ainda não há suspeitos  definidos, sabe-se que haviam indivíduos lá no local, que foram vistos por testemunhas, próximo ao evento, portanto, nós estamos tentando identifica-los”, disse a autoridade

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