quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Polícia ainda não recapturou os 7 presos que fugiram hoje da delegacia de Coroatá

Na madrugada desta quarta-feira, 7 dos 15 presos que estavam numa cela improvisada da delegacia de Coroatá fugiram depois de abrirem um buraco na parede. Entre os fugitivos estão traficantes, assaltantes e até homicidas segundo o delegado Samuel Morita.
 “Fizeram um buraco  gigante na parte do muro, eles jogam água e ficam raspando com o chucho que eles chamam, então não fazem barulho. O carcereiro tava embaixo o tempo inteiro, o investigador assim, o tempo inteiro, o pessoal que trabalha na delegacia o tempo inteiro, e a gente não0 conseguiu escutar, uma vez que eles já têm as artimanhas do lado do mal, do lado do crime”, explicou
Dois deles  chegaram a ser vistos pela manhã pelo serviço de recaptura, mas conseguiram fugir e o trabalho continua nas ruas.
A SITUAÇÃO
A situação da Polícia Civil continua muito ruim  em Coroatá. Há mais de um ano tudo vem sendo resolvido, desde que a delegacia oficial foi destruída por um incêndio causado pelos presos, num prédio residencial adaptado para o atendimento. A única cela vive superlotada e desde então as fugas ficaram mais frequentes.
Nilson dos Santos Sousa, conhecido como Vida Louca, foi recapturado hoje  numa das diligências, mas ele não é da fuga mais recente (ocorrida na madrugada de hoje, 07/01). Estava  longe das grades há mais ou menos 20 dias.
Quando recapturar todos, Samuel Morita disse à TV Mirante  que intensificará a luta para que os presos, hoje nesta cela improvisada, sejam recebidos pelo presídio já em funcionamento na cidade de Coroatá.
 “Nós iremos prende-los novamente e estamos trabalhando também para que o presídio receba esse material porque não é função da polícia civil cuidar de preso. A Polícia Civil tá deixando de investigar, que é a sua verdadeira função, elucidar os crimes, determinando autoria e materialidade, para que a gente então fique cuidando de preso. Os agentes penitenciários, os presídios é que têm a responsabilidade não a Polícia Civil”, concluiu

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