Dia 23 de abril completará três anos da execução do jornalista e blogueiro, Aldenísio Décio Leite de Sá, o Décio Sá, morto a tiros em 2012, em um bar na Avenida Litorânea.
A morte do jornalista Décio Sá ainda não foi totalmente explicada. O profissional de imprensa atuava como repórter da editoria de política do jornal O Estado do Maranhão e publicava conteúdos independentes por meio de um blog, que era um dos mais acessados do estado na época. Após praticamente 3 anos, apenas dois dos 11 acusados do crime foram julgados.
O jornalista foi alvejado com seis tiros de pistola ponto 40, por Jhonathan de Sousa Silva – réu confesso do assassinato – no Bar Estrela do Mar, na Avenida Litorânea, em São Luís.
Os serviços prestados pelo autor dos disparos foram agenciados por José Raimundo Sales Chaves júnior, o “Júnior Bolinha”, comandado pelos empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho e José de Alencar Miranda Carvalho, conhecido por “Miranda” (pai de Gláucio).
Em consequência da morte de Décio Sá, a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) começou a apuração da “máfia da agiotagem”, que atua em prefeituras do Maranhão.
Para a polícia, desde o início das investigações há fortes indícios da participação políticos e empresários no esquema de agiotagem.
Ao menos outros 3 supostos agiotas – entre eles um juiz e um deputado estadual – apareceram nas escutas da polícia feitas após o assassinato de Décio Sá; as interceptações foram denominadas ‘Operação Blogueiro’. Sete suspeitos de atuar como agiotas foram “grampeados” durante dois meses de 2012 (maio e junho) pela Polícia Civil do Maranhão. Elas foram pedidas à Justiça pela comissão de seis delegados que investigou o assassinato do jornalista Décio Sá.
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