A lavradora Antonia dos Santos Vieira, moradora da rua Manoel Januário, ao entrar na sua residência ontem (14) pela manhã não pôde conter o choro tamanha foi a sua tristeza.
Dona Antônia e a nora
“Eu tô chorando porque eu cheguei do interior achei minha casa só o bagaço, aí eu não tenho como ajeitar, que nem o aposentada eu não sou…tá toda destruída, destruiu tudo, tudo, tudo como você tá vendo”, disse
A água alagou sua residência e deixou muito estrago. Duas paredes, a de um quarto e a da sala de star, desabaram completamente deixando a residência sob enorme risco de desabamento.
“E agora eu vou ter que pedir ajuda, e eu só posso pedir ajuda é pro prefeito…Uma tristeza, é pra chorar, eu cheguei agorinha, seu menino, eu ainda tô com a bolsa nas costas, eu pensava que nunca acontecia isso mais desse jeito, é tristeza no coração e grande”, disse chorando
Parede da sala
SEM DINHEIRO
Ela estava na zona rural, mas a casa estava habitada por um filho dela, a nora e dois netinhos. Por muito pouco não houve uma tragédia maior.
Ela ficou ainda mais preocupada porque vive da lavoura e o único rendimento fixo que possui é de R$ 77,00, vindos do programa Bolsa Família.
“Eu não tenho um real ciô, o único dinheiro que eu recebo do governo é R$ 77,00 da Bolsa Família, eu vivo é no interior trabalhando de roça…NÃO DÁ PRA RECUPERAR A CASA? Cuma que dá?”, questionou ao responder.
Do Acélio
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