O governador do Piauí, Wellington Dias atendeu uma ligação da presidente Dilma Rousseff (PT) durante solenidade no Palácio de Karnak, na segunda-feira (04). Ela queria informar ao governador piauiense que fez chegar ao Senado o projeto de contrato do Piauí com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), no valor de US$ 320 milhões. O recurso é para duplicação das rodovias BR 316 e 343, das entradas e saídas de Teresina; construção de pontes; construção da estrada que liga a praia do Coqueiro, em Luís Correia, até a praia da Pedra do Sal, em Parnaíba (345 km de Teresina).
Enquanto prestigia o estado vizinho, Dilma pouco se importa com a situação caótica da BR 135, cheia de crateras e que tem atormentado a vida dos motoristas maranhenses.
A presidente não tem a dignidade sequer de reconhecer o gesto de lealdade e apoio do governador Flávio Dino a seu mandato. Dino é uma voz atuante contra o impeachment sendo hoje, entre os políticos brasileiros, o principal defensor da continuidade de Dilma no governo.
O que Dilma fez pelo Maranhão foi ficar ao lado do grupo Sarney, que ocupou ministérios e cargos de primeiro escalão nos governos petistas e apoiá-los em projetos enganosos para ludibriar o povo maranhense, como a Refinaria Premium da Petrobras de Bacabeira, engodo de Lula, Sarney e Roseana para vencer as eleições no estado em 2010 contra Flávio Dino. O empreendimento custou três bilhões e nunca saiu do papel. A BR 135, destruída por conta do descaso e da incompetência do governo federal, nunca teve sua duplicação concluída, sem falar dos buracos que a tomam de conta.
Não há um grande projeto do governo Dilma no Maranhão. E o mais lamentável de tudo é ver até o vizinho Piauí sair na nossa frente. É o reconhecimento da presidente ao estado que lhe deu a maior quantidade de votos.
Do John Cutrim
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