Imagens ilustrativa
Quando a gente pensa que tudo está ruim e nada pode piorar, aí vem a bomba. Em Codó como se não bastasse os desmandos da educação municipal que é comandada por pseudos educadores e políticos, principalmente vereadores que se beneficiam e defendem uma mentirosa bandeira de melhoria da educação, os coitados dos professores receberam uma notícia não muito agradável.
|
Acontece que, aqui em Codó como todos sabem, professor contratado é aquele que a cada final de ano tem que se abraçar com um ou outro vereador ou o prefeito para garantir um contrato para o ano seguinte, com isso se submetem a situações não muito convencionais, dentre estas a de não receber o 13º salário ( aquela gratificação natalina que todo trabalhador recebe), o professor contratado não pode ainda questionar e participar de situações que requeiram um debate mais consistente, pois o professor crítico é tido como problemático e não serve para atender as necessidades do sistema, professor bom é o que não reclama de nada, sob pena de não receber seu contrato no início do ano.
É aqui em Codó que professores contratados só começam a trabalhar muito tempo depois para enxugar a folha, fá casos de professores que só começara a trabalhar em abril ou maio e não contente suficiente de que quanto mais tempo o professor estiver na escola é melhor, uma decisão meramente centralizadora e ditatorial sufocou e pôs fim ao desastroso trabalho do prefeito Zito Rolim e sua equipe da Secretaria de Educação. Acontece que tudo deverá ser feita às pressas para que o ano letivo seja encerrado antes do dia 15 de dezembro deste ano, para que os professores contratados só possam receber proporcional aos dias trabalhados, tendo ainda que trabalharem três sábados letivos.
Quem é professor ou trabalha na educação, sabe que os dias de sábado são os mais improdutivos, pois a evasão é grande, os alunos da Zona Rural não conseguem chegar à escola porque o ônibus escolares não vão buscá-los.
Em pleno dia 11 de novembro que foi o dia escolhido para a mobilização nacional em prol de uma Educação de Qualidade e contra a PEC 241, os professores estão sendo coagidos para não participarem da paralisação sob pena de atrasar as atividades nas escolas e também terem direitos tolhidos, isso é uma vergonha.
Hoje seria o dia de um amplo debate contra os ataques aos direitos trabalhistas e previdenciários, contra a terceirização desmedida, contra a privatização e por esses motivos, entre tantos outros golpes sofridos atualmente pela sociedade brasileira. Nessa data, atos políticos organizados pelos movimentos educacionais e estudantil acontecerão em todo o país para denunciar a suspensão de políticas públicas e direitos sociais que está sendo orquestrada pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Fonte do Blog do Bezerra
Nenhum comentário:
Postar um comentário