terça-feira, 5 de setembro de 2017

Operação Fantôme - Veja Policia federal prendendo Anderson Morroe após encontrar até 15 mil dólares em sua casa

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Em Timbiras a Polícia Federal passou as primeiras horas da manhã na casa do funcionário do Banco do Brasil e empresário, Anderson Morroe. Ele, conforme nos informou a PF,  é suspeito de liderar um esquema fraudulento que concedia benefícios de Amparo Social ao Idoso e à pessoas fictícias, além do recebimento indevido de benefícios previdenciários após o falecimento do titular.
O delegado Wedson Lopes disse que não poderia gravar entrevista, mas, gentilmente, prestou algumas informações.  Ele informou que são investigados cerca de 200 casos de prova de vida e reativação de cartões previdenciários de pessoas, provavelmente, já mortas.
“Não estou autorizado, não estou à frente da investigação…TUDO BEM DELEGADO, ENTÃO SÓ NOS EXPLIQUE…Trata-se de uma fraude previdenciária contra um funcionário do Banco do Brasil que estaria fazendo a prova de vida e a renovação, a pessoa já tinha morrido e ia perder o benefício, essa pessoa fazia a prova de vida e, a partir daí, então, ela pegava os cartões pra si. Pegava os cartões e começava a sacar”, explicou o delegado
A quadrilha movimentava um grande volume financeiro. Dentro da casa, conforme o delegado, foram apreendidos R$ 14.000,00 em espécie e mais 15 mil dólares.
“Foi localizado grande quantia em dinheiro dentro da residência 15 mil dólares…15 MIL DÓLARES? 15 mil dólares e R$ 14.000,00, na residência dele, além da identificação de vários carros de luxo (…) além de diversos cartões de benefícios que tavam na posse dele…QUANTOS DOUTOR? ah! são dezenas de cartões na posse dele e são apaurados pelo menos cerca de 200 benefícios fraudulentos (…) são carros de luxo e também tem muitos imóveis em nome de terceiros….DOUTOR ME FALARAM DE UMA BMW, EXISTE? exite uma BMW registrada mas não foi localizada aqui”, afirmou Wedson Lopes
Da residência  levaram ainda dois carros, um deles de luxo FORD FUSION Placa PIT 9090, e os policiais também visitaram a sede de uma empresa do ramo de construção que pertence à Anderson, no local um trator foi apreendido. A suspeita é de que tudo isso seja fruto da lavagem do dinheiro conseguido no esquema fraudulento.
Dos 14 mandados judiciais, dois são de prisão preventiva – um deles foi cumprido contra o bancário que   foi levado para a sede da Polícia Federal em Caxias. O outro mandado, conforme afirmou o delegado era contra a ex-esposa de Anderson Morroe, presa em Codó.
Veja em nota emitida pela a policia federal sobre a operação Fatôme
A Força-Tarefa Previdenciária, integrada pela Polícia Federal (PF), pela Secretaria de Previdência e pelo Ministério Público Federal (MPF), com a finalidade de reprimir crimes previdenciários, deflagrou na manhã desta terça-feira, 5/9, nas cidades de Codó, Timbiras, Coroatá, Presidente Dutra e São Luis, todas no estado do Maranhão e em Teresina/PI, a Operação FANTÔME.
As investigações, iniciadas no ano de 2012, levaram à identificação de um esquema criminoso no qual eram falsificados documentos públicos para fins de concessão de benefícios de Amparo Social ao Idoso a pessoas fictícias, além do recebimento indevido de benefícios previdenciários após o falecimento do titular.
A organização criminosa contava com um funcionário de uma instituição bancária em Timbiras/MA e outro da agência dos Correios em Codó/MA, responsáveis pela abertura de contas correntes, realização da prova de vida e renovação de senha bancária. Fazia parte, ainda, um servidor do INSS, atualmente aposentado, além de intermediários e agenciadores.
A PF cumpriu 14 mandados judiciais, sendo 2 de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão, além do sequestro de bens imóveis e de veículos em poder dos principais investigados. Dentre os mandados judiciais consta, ainda, a determinação para que o INSS suspenda o pagamento de 109 benefícios, submetendo-os a procedimento de auditoria. A Operação contou com a participação de 50 policiais federais e de 2 servidores da área de Inteligência Previdenciária, a Assessoria de Pesquisa Estratégica e Gerenciamento de Riscos (APEGR).
O prejuízo, inicialmente identificado, aproxima-se de R$ 10,2 milhões. O prejuízo anual, a ser evitado com a suspensão dos benefícios, gira em torno de R$ 1,2 milhão. Os investigados presos serão indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário, organização criminosa e lavagem de capitais.
O nome FANTÔME, na tradução da língua francesa, significa fantasma, em alusão ao esquema criminoso cujo modus operandi seria a utilização de pessoas fictícias, criadas apenas para que o verdadeiro autor não aparecesse nas operações fraudulentas.
Fonte: Comunicação Social da PF em Caxias/MA

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