O candidato a deputado federal Joab Jeremias, do PT, protocolou nesta semana, três representações denunciando ações do comando da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) contra sua movimentação política próximo a quartéis da corporação.
Diz o petista que foi ameaçado até de prisão pelo comandante do batalhão de Timon, Hormann da Silva, no dia 4 de setembro, e pelo subcomandante-geral da PM, no dia 11 de setembro, por fazer panfletagem próximo à entrada dos quartéis do batalhão de Timon e do Comando Geral, em São Luís.
“O próprio comandante do batalhão [de Timon], com outro oficial e mais outro militar me retiraram, me ameaçando de detenção, e falou bem claro que tinha o apoio e tinha conversado por telefone com o promotor público da cidade, que eu não acredito nessa versão”, disse Joab em vídeo compartilhado nas redes.
Segundo ele, o comandante de Timon afirmou que só permitira a panfletagem a, no mínimo, 200 metros do batalhão.
Em São Luís, dias depois, a mesma situação. O petista entregava santinhos em frente ao Comando Geral, quando foi abordado por um colega que estava de serviço, trazendo, segundo o petista, uma ordem do subcomandante.
“Fui chamado pela guarnição para falar com o oficial de dia e, para minha surpresa, ele, atendendo uma ordem direta do subcomandante-geral da POlicia Militar, que não me queria na porta do batalhão. E que eu me retirasse”, destacou.
Joab decidiu denunciar o caso, e encaminhou representações ao secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela, ao comandante-geral da PM, coronel Jorge Luongo, e ao procurador regional eleitoral, Pedro Henrique Castelo.
“Isso é um absurdo nos dias de hoje”, completou.
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