sábado, 17 de novembro de 2018

Varredura - Professora "solta o verbo" pra cima de prefeito eleito e demissão de servidor antigo da Saúde gera protestos de colegas em Bacabal !


O inchaço da folha de pagamento da Prefeitura de Bacabal com o intuito eleitoreiro, denunciado diversas vezes pelo Blog do Sérgio Matias, a cada dia se evidencia com as constantes demissões que vêm ocorrendo após as eleições.

Como se não bastasse a ferrenha e humilhante perseguição aos servidores que votaram contra Edvan Brandão (PSC), colocados no olho da rua sem sequer receber seus salários, outros que na campanha haviam se declarado apoiadores do prefeito eleito também estão recebendo cartão vermelho da atual gestão.

“O intuito deles não é só se vingar daqueles que não se renderam as pressões e ameaças. Há o objetivo de enxugar a folha e assim sobrar mais dinheiro para eles pagarem despesas feitas na campanha”, disse indignada uma servidora demitida que prefere não ter sua identidade revelada pois ainda nutre um fio de esperança que possa receber seus dois meses de salários atrasados.

“Tapa na cara”

Quem também foi demitida, mas não teve medo de tornar pública sua revolta foi a servidora Sônia Maria Carvalho, de 37 anos de idade, lotada na Uef Centro do Cirilo, no povoado Centro do Cirilo, na baixada bacabalense. Em seu perfil no Facebook ela fez um desabado com tom de ironia agradecendo ao prefeito eleito pela demissão depois de tê-lo acompanhado em todas as caminhadas e palestras de campanha, como você leu acima.

                                                      Seu Messias


O mesmo sentimento de desprezo foi sentido pelos demais servidores demitidos, como Manoel Messias Bezerra Macedo, que há 22 anos prestava serviço no Hospital Geral de Bacabal (Socorrão), e, mesmo sendo contratado, por seis gestões municipais ininterruptas, de grupos políticos diferentes, permanecia desempenhando suas funções normalmente.

No caso dele, as pessoas ouvidas pelo blog foram unânimes em afirmar que Seu Messias, como todos o chamam, tinha esmero no trabalho, sendo um dos mais assíduos.

Sua demissão foi bastante sentida e reclamada pelos colegas do setor de Raio-X, médicos, enfermeiros e demais servidores do Socorrão. “O diretor Jacó falou que é uma questão de honra demitir quem não vestiu a camisa do 20 [número utilizado por Edvan Brandão na urna eletrônica]”, disse um outro servidor.

Do Sergio Matias 

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