quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Outras seis cervejas da Backer estão contaminadas

   
O Ministério da Agricultura encontrou substâncias tóxicas em outras seis marcas de cerveja produzidas pela Backer, além da Belorizontina e Capixaba. Os contaminantes monoetilenoglicol e dietilenoglicol foram encontrados nas marcas Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2.
Nesta quinta-feira, 16, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou a morte da quarta vítima da síndrome nefroneural (que afeta rins e sistema nervoso). Trata-se de um homem de 89 anos, suspeito de ter ingerido dietilenoglicol, substância anticongelante encontrada em garrafas da cerveja Belorizontina, da BackerEle estava internado no Hospital MaterDei, região centro sul da capital. 
Oficialmente, a Polícia Civil mineira contabiliza três mortes, pois ainda não confirmou a relação de uma das vítimas com os casos relacionados à cervejaria Backer.
Ontem, o Ministério divulgou ter encontrado monoetilenoglicol e dietilenoglicol na água usada para fabricação das cervejas BelorizontinaSegundo integrantes do ministério, a água é utilizada para resfriamento do mosto – mistura de ingredientes que vão compor a cerveja após sua fermentação.
Até o momento, as análises realizadas pelos laboratórios do Ministério da Agricultura constataram 21 lotes contaminados. Todos os produtos fabricados pela Cervejaria Backer já estavam e continuam sendo retirados do mercado, por recolhimento feito pela própria empresa e por ações de fiscalização e apreensão dos serviços de fiscalização.
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