A 15ª Vara Cível de São Luís tenta há 3 anos intimar a senadora Elizine Gama (Cidadania) para executar o pagamento da dívida eleitoral de R$ 165.180,01 mil para a Gráfica SP.
Sem o recebimento da intimação, o débito não é sanado e o processo continua em andamento.
Dois meses após a determinação do juiz da 15ª Vara Cível de São Luís, Alexandre Lopes de Abreu, de notificar a parlamentar para quitar o saldo devedor, o oficial de Justiça relatou que, ao chegar ao local, fornecido foi recepcionado pela secretária de Gama, identificada como Ellen Samira da Silva. Ela afirmou que a senadora não residia mais naquele endereço. A notificação foi emitida em junho de 2018 e executada em agosto do mesmo ano.
Em outra tentativa, em fevereiro de 2020, o oficial informou ao juízo que não tinha cumprido a intimação, pois tomou conhecimento, por meio de Efraim Pereiria, de que Eliziane morava em Brasília (DF).
No dia 17 de novembro do ano passado, o servidor judiciário relatou que se dirigiu ao escritório de Eliziane Gama, localizado no Edfício Office Tower, por diversas vezes, em dias e horários distintos, mas não encontrou ninguém. A tentativa de encontrar a senadora também ocorreu via telefone, sem sucesso.
Em 2016, ao se candidatar à Prefeitura de São Luís, a senadora contratou a Gráfica SP, Teresina (PI) para prestar serviços gráficos durante Às eleições. No entanto, não pagou o valor devido.
Após inúmeras tentativas de receber a quantia de forma amigável, Gráfica SP Ltda, de Teresina (PI) entrou com uma Ação cobrando o pagamento do débito. O processo está tramitando na 15ª Vara Cível de São Luís desde 2017.
De lá para cá, a gráfica piaiuense ganhou todos recursos contra Eliziane no Judiciário, mas a senadora se recusa a quitar o valor.
Após a demora na quitação dos 165 mil, a empresa de Teresina pediu à Justiça a penhora da casa da senadora, avaliada em R$ 630 mil, conforme declaração de bens, na tentativa de receber as cifras. (reveja aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).
A reportagem tentou contato com a senadora para obter esclarecimentos sobre o caso, mas não obteve sucesso. O espaço continuará aberto para manifestações.
Fonte: Neto Ferreira
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