Os presos que compraram os gabaritos foram libertados após pagamento fiança.
Menandro Pedro disse que o Serviço de Inteligência da Polícia Militar também prendeu outras pessoas por venda e comprar de gabaritos das provas da PM.
Menandro Pedro declarou que não existia nenhuma relação entre o grupo liderado pelo tenente Elivaldo e o grupo de pernambucanos preso pela Polícia Militar.
"Até agora não existe nenhuma ligação com o grupo. Mas as investigações continuam e vamos ver se eles tem alguma relação, mas pelo que foi investigado ate agora, não há ligações entre os dois grupo", disse o coordenador da GRECO.
Menandro Pedro disse que o tenente Elivaldo cooptou uma senhora que tinha feito concurso e foi aprovada na PM do Maranhão, mas precisava entregar o Teste de Aptidão física (DAF). Ela não tinha condições de passar por ter idade avançada.
O tenente Elivaldo e seu filho treinaram a mulher, que acabou passando no concurso. Agora, o tenente pediu favor a mulher para que fizesse prova da Polícia Militar do Piauí e passasse o gabarito para ele conseguir colocar o filho na PM através de concurso. Ele pediu a mulher que ela fizesse a prova, saísse com o gabarito para que ele repassasse para o filho, mas era mentira, porque o tenente queria mesmo era vender o gabarito para outros candidatos por até R$ 10 mil.
"O militar cobrava R$ 1 mil antes do concurso e R$ 10 mil caso o candidato fosse aprovado no concurso. Todos os outros cinco presos tinham relação com ele, porque o tenente passava para eles o gabarito da prova através de mensagens no celular. Esse pessoal estava dentro da sala, recebia o gabarito para fazer a prova", disse Menandro Pedro, revelando ainda que Elivaldo também passava o gabarito por email.
Apesar da proibição de acesso aos locais da prova com celulares , os candidatos que receberam os gabaritos colocaram os celulares dentro de borrachas, algumas de preservativo, e colocavam dentro dos sapatos.
"A fraude de concurso público é um crime cuja pena vai até quatro anos de prisão. Os agentes da Greco chegaram a fazer provas do concurso da polícia militar infiltrados nas sala de aulas para fazerem as investigações. 20 policiais foram infiltrados nas salas de aulas durante a operação", disse Menandro Pedro.
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