O Secretário de Saúde do Estado do Maranhão, Ricardo Murad até tentou ridicularizar o Governador Eleito, Flávio Dino, quando o mesmo viera a público, por meio de redes sociais, denunciar as péssimas condições da saúde administrada por Murad no interior do Estado, onde parte ou maioria dos atendimentos, foi cortada nesta reta final de mandato. Flávio denunciando poderia mesmo ser manobra política, mas quando a confirmação vem de aliados do Governo, aí já não dá mais para ter dúvidas, e, certamente nem Murad terá coragem de se pronunciar para rebater ao que disse o Secretário Municipal de Saúde de Codó, Ricardo Torres em entrevista na FCTV, nesta quarta-feira (10).
Torres só não disse que existem dívidas do Governo Estadual, mas ratificou tudo o que fora exposto na mídia por Flávio Dino a respeito do caos nos Hospitais Estaduais recém inaugurados e até de dois grandes centros de saúde implantados, um em Coroatá, terra de Murad e outro em Presidente Dutra. O Secretário de Codó revelou que o município está sendo penalizado por não contar mais em muitos casos com os hospitais de TIMBIRAS, COROATÁ, PRESIDENTE DUTRA e PERITORÓ, unidades hospitalares que deveriam servir de suporte para o Hospital Geral Municipal de Codó (HGM).
Ricardo declarou que há pelo menos três meses o setor de ORTOPEDIA do Hospital Geral de Timbiras está fechado para atendimento aos pacientes. De acordo com Torres nem parturientes o HGT recebe mais. O Hospital Macrorregional de Coroatá, apontado como um dos centros de referência em saúde implantado por Ricardo Murad, está com atendimentos reduzidos, desde o início do mês de dezembro, para ser mais preciso, segundo Torres, a partir do dia 05 último, já não acontecem mais cirurgias eletivas, aquelas que são marcadas previamente para serem realizadas.
Em Presidente Dutra, outra unidade Estadual com capacidade para atender a demanda Regional, o secretário Ricardo Torres informou que por lá já não estão mais recebendo pacientes de Codó por falta de leito e, principalmente, por estarem alegando falta de material. No mês passado uma paciente de Codó que não pode ser atendida no município foi levada para Presidente Dutra, mas teve que passar sete dias numa maca no corredor do Hospital e voltou pra casa sem fazer o procedimento cirúrgico por falta de leito e material cirúrgico.
No Hospital Geral de Peritoró, a situação não chega a ser diferente, muito pelo contrário, o Correio Codoense apurou com fonte segura que por lá a coisa está mais feia do que se imagina. No HGP médicos tem sido mais raro até que material, os atendimentos estão sendo feitos praticamente, só por enfermeiros, os que ainda restam por lá. O certo é que o secretário de Codó afirma que os problemas negados por Murad existem e estão fazendo com que a população de Codó tenha que dividir os serviços médicos da cidade com pacientes desses outros municípios que estão recorrendo ao HGM que, por sua vez é municipalizado o que provoca necessidade de material e até profissionais para suprir a enorme demanda que se formou depois que o Estado começou a “fechar as portas” dos Hospitais da Região dos Cocais com a redução de atendimentos. Só lembrando que Torres foi cauteloso ao declarar que a situação do Estado está ocorrendo por conta da transição.
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