O governador Flávio Dino (PCdoB) apresentou, nesta quinta-feira 20, proposta de investimentos de R$ 558 milhões no Maranhão, batizada de PEE (Plano Emergencial de Emprego) Celso Furtado, em homenagem ao economista nordestino, que faria 100 anos em 2020.
A iniciativa, com previsão para ser executada entre agosto e dezembro, é formada por uma série de promessas antigas, algumas feitas no ano eleitoral de 2018, quando Dino foi reeleito para o Palácio dos Leões; obras intermináveis, já em andamento há mais de dois anos; e ações que já seriam naturalmente executadas, por previsão legal no orçamento deste ano.
Em resumo: de novo, pouca coisa ou quase nada.
Uma das obras anunciadas no PEE Celso Furtado, por exemplo, é da área da saúde: o Hospital de Emergência Estadual, já apelidado de Socorrão de Imperatriz, prometido por Dino primeiro em março de 2018, outra vez em janeiro do ano passado, mas cuja licitação foi aberta somente neste mês, novamente ano eleitoral.
A instalação de policlínicas, promessa eleitoral de campanha, que em São Luís vem tratando-se apenas de mudança de fachada de unidades de saúde que já existiam, também constam no plano emergencial.
No setor da infraestrutura também há diversas obras intermináveis, como a ampliação da Avenida Jerônimo de Albuquerque, em São Luís, que vendo sendo executada desde o primeiro mandato do comunista como governador.
No PEE Celso Furtado, Dino tenta ainda usurpar para a gestão estadual a Lei Aldir Blanc, regulamentada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na última terça 18, que destina recursos federais para pagamento de profissionais da cultura que foram prejudicados pela pandemia do novo coronavírus, cabendo ao Estado a distribuição dos recursos.
Fonte: Atual7
Nenhum comentário:
Postar um comentário